sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Amarok, Mike Oldfield

Na parte de trás da capa do álbum Amarok, há uma nota que afirma, numa tradução livre: “Aviso de saúde: "Esta gravação não é para quem tem ouvidos tampados. Se você sofre desta condição, consulte seu médico imediatamente." De uma forma irônica, esta frase sintetiza o “espírito” do álbum, composto de uma peça musical de 60 minutos, repleta de timbres, experimentações, “quebras” de tempo e executado inteiramente por instrumentos “reais”.
Ouvir Amarok, principalmente tratando-se da primeira audição, requer paciência. Passagens intricadas e complexas, ora suaves, ora agressivas, ora “alegres”, ora “pesadas”.  Apresenta-nos uma quantidade exorbitante de timbres, os quais sobrepostos constituem um trabalho singular. Melodias belíssimas foram introduzidas neste álbum, percussões marcantes, guitarras características e bem trabalhadas, coros vocais e mais uma infinidade de elementos que integram essa peça musical de beleza ímpar.
Carregado de sentimentos, traduzidos em sons, Amarok ganha significados maiores a cada audição. Uma obra prima desse magnífico compositor.
Gostaria de escrever mais sobre essa música maravilhosa, mas faltam-me palavras para descrever a excelência harmônica de Amarok.  


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