sábado, 25 de setembro de 2010

The Chieftains & Alisson Krauss

Numa de minhas "pesquisas" a fim de encontrar "novos sons", se assim posso me referir, me deparei com o vídeo abaixo. A bela voz de Alison Krauss mesclando-se harmoniosamente com a brilhante e singular música irlandesa dos "The Chieftains".

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Amarok, Mike Oldfield

Na parte de trás da capa do álbum Amarok, há uma nota que afirma, numa tradução livre: “Aviso de saúde: "Esta gravação não é para quem tem ouvidos tampados. Se você sofre desta condição, consulte seu médico imediatamente." De uma forma irônica, esta frase sintetiza o “espírito” do álbum, composto de uma peça musical de 60 minutos, repleta de timbres, experimentações, “quebras” de tempo e executado inteiramente por instrumentos “reais”.
Ouvir Amarok, principalmente tratando-se da primeira audição, requer paciência. Passagens intricadas e complexas, ora suaves, ora agressivas, ora “alegres”, ora “pesadas”.  Apresenta-nos uma quantidade exorbitante de timbres, os quais sobrepostos constituem um trabalho singular. Melodias belíssimas foram introduzidas neste álbum, percussões marcantes, guitarras características e bem trabalhadas, coros vocais e mais uma infinidade de elementos que integram essa peça musical de beleza ímpar.
Carregado de sentimentos, traduzidos em sons, Amarok ganha significados maiores a cada audição. Uma obra prima desse magnífico compositor.
Gostaria de escrever mais sobre essa música maravilhosa, mas faltam-me palavras para descrever a excelência harmônica de Amarok.  


domingo, 19 de setembro de 2010

Rumour Cubes



O som do Rumour Cubes nos remete a paisagens ora caóticas, ora serenas. Banda recente, formada em 2009. Gravaram apenas um EP, que pode ser baixado no no site da banda. É contituída por: Joe Bartlett (bass), Siew Cottis (viola), Hannah Morgan (violin), Omar Rahwangi (drums), Adam Stark (guitar, electronics) and Simon Stark (guitar, electronics).
As músicas do grupo são repletas de texturas, flertando com o eletrônico. Há uma riqueza de timbres impressionante. Em alguns pontos, a música aprofunda-se, canalizando algo belo e único. Espero que logo venha um álbum!

sábado, 18 de setembro de 2010

Algumas Palavras...




Contrariamente ao que dizem, palavras, em várias ocasiões, são vazias de significado.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

She & Him, Volume One


She & Him é um “duo” formado por Zooey Deschanel e M.Ward. Não é o “tipo” de música que geralmente escuto, mas não sei por qual razão, gosto. A banda me foi indicada por uma amiga, e confesso que relutei em ouvir. Demorei certo tempo para dar atenção ao som agradável da música deles.
Canções curtas, de “atmosferas” simples e belas, apoiadas na suave e ao mesmo tempo encorpada voz de Zooey. No álbum “Volume One”, o que mais aprecio, há climas muito bons, com pitadas de country e folk em canções notoriamente “pop”. Emprego a palavra “pop” para designar canções que “grudam” na sua cabeça, e não no sentido deturpado atribuído ao termo atualmente.
Muitos violões, “slide guitars” belíssimas, pianos minimalistas e cordas constituem esse álbum bastante agradável de ouvir. Os arranjos são muito bons, surpreenderam-me. Por vezes, o álbum nos presenteia ótimas frases de guitarra, apropriadas ao contexto musical. Há um carismático xilofone e uma guitarra característica do country.
Destaco o cover de “I Should Have Known Better” dos Beatles, que aqui se apresenta significativamente diferente. Em substituição do clima “agitado” do quarteto de Liverpool, a canção é apresentada de forma mais “lenta e arrastada”, cativando-nos de forma distinta. O arranjo tem algumas características “surf music”. É um dueto, Zooey e M.Ward. Ótima a voz dele. Belíssimo. Cover Digno.
“Take It Back” também é ótima, leva o ouvinte, pouco a pouco, a envolver-se com a bela voz da vocalista. “You Really Got a Hold Me” é quase que um suspiro, um pedido para que você adentre na simplicidade e profundidade da canção.
Enfim, “Volume One” do She & Him é um bom álbum. Recomendo sua audição desprovida de preconceitos, sejam eles em relação ao “indie”, ao “pop” ou a qualquer outro aspecto. No melhor sentido da expressão, sem tendências pejorativas, é um álbum “muito bonitinho”.

domingo, 12 de setembro de 2010

Sinewave

Sinewave é um selo responsável pela divulgação de bandas de "Post-rock", "Experimental" e "Shoegaze". O trabalho de divulgação é realizado via internet. No site, são disponibilizados álbuns de artistas independentes. É interessante, possibilita-nos conhecer ótimas bandas da "cena independente" brasileira. Uma ótima recomendação é o Herod Layne, que lançou o álbum "Absentia" recentemente, já disponibilizado no site. Inclusive, esta que vos escreve está a fazer o download neste momento.

Acesse o site, é possível que haja alguma banda que te interresse!

sábado, 11 de setembro de 2010

The Polar Dream

The Polar Dream é uma banda originária de Guadalajara, México. Formada em 2005, lançou seu primeiro álbum “Follow me to the Forest” recentemente. É constituída por: Hans(Bateria) Elihu(Acordeão, teclado), Arts(Baixo), Oby(Teclado, guitarra) E Kosmo(Guitarra, teclado, acordeão e Glockenspiel).
É uma banda “instrumental”, tidos como pós-rock/ambiente. Rótulos á parte, o som do The Polar Dream é repleto de texturas e timbres que envolvem o ouvinte em atmosferas suaves, sob paisagens belíssimas.
Ouçam o EP “The Polar Dream” e o álbum “Follow me to the Forest” e tirem suas próprias conclusões. Garanto-lhes que as músicas são de uma beleza ímpar e que a ausência de “palavras cantadas” não compromete-as de modo algum.





quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Dream Theater: Sem Mike Portnoy


Recebi esta notícia com um dia de atraso. Não havia acessado a internet ontem (ou acessei pouco, apenas para fins de pesquisa) e não havia tomado ciência do fato. Estava preparando uma resenha do álbum Scenes From a Memory, para publicá-la em breve. Porém, diante do fato, quis me pronunciar, afinal, Mike Portnoy era um membro-chave para o Dream Theater.
Não vou criticá-lo, até porque não sei o que de fato o levou deixar a banda. E até entendo sua posição, apesar de ainda desejar que ele fizesse parte do Dream Theater. Atualmente, não escuto a banda tão passionalmente como fazia há dois anos atrás, mas não deixo de levar em consideração a importância que a mesma possui na construção de meu gosto musical, e (por que não considerar?) em certos momentos da minha vida.
Bem, o Dream Theater foi talvez a banda que “revolucionou” meu gosto musical. Antes dos 14 anos(a idade na qual conheci DT), o meu interesse em música resumia-se em Grunge, Led Zeppelin e algumas bandas que passavam na MTV na época(2005 a 2007, principalmente). Não que hoje não aprecie as bandas que ouvia no citado período. Ainda gosto de Led Zeppelin, Pearl Jam e Alice In Chains. Mas não consigo ouvir Nirvana, White Stripes, Green Day, entre outras, pois não fazem mais sentido para mim, perderam o “brilho”.
O fato é que á época, meu gosto musical era demasiadamente limitado. O Dream Theater abriu as portas para que a abrangência fosse possível. Quando ouvi “Metropolis Pt 1: The Miracle and the Sleeper” surpreendi-me, pois até o ponto não havia ouvido algo tão diferente. Era tudo muito novo para mim: A duração da música, as várias “quebradas” de tempo, os solos de guitarra e teclado... Enfim, toda aquela atmosfera distinta que depositou em mim o desejo de conhecer a fundo a música do Dream Theater. Além disso, o Dream Theater introduziu-me, o até então desconhecido “Rock Progressivo”, gênero responsável por boa parte de minhas preferências musicais.
Mike Portnoy, em especial, era meu “herói baterístico”, responsável por “apresentar-me” bandas como Rush, The Who, Porcupine Tree, Transatlantic, O.S.I, The Flower Kings, Liquid Tension Experiment, Opeth, G3(comprei o Live In Tokyo porque ele tocava bateria, não propriamente por causa dos guitarristas), entre tantos outros.
Logo após me encantar com “Metropolis”, ouvi Images and Words, Awake, Scenes From a Memory, e o belíssimo EP “A Change of Seasons”. Inicialmente, esses foram os álbuns que “ouvi à exaustão” (no bom sentido, claro) e tornou o Dream Theather uma de minhas bandas prediletas. Pouco a pouco, fui “consumindo” os outros álbuns de estúdio, os álbuns “ao vivo” e os projetos “paralelos” dos integrantes da banda, com destaque especial para Transatlantic (o “Bridge Across Forever” é um álbum essencialmente bonito) e Liquid Tension Experiment(que me fez descobrir as maravilhas do Jazz Fusion e do mundo “instrumental” – não gosto deste termo).
Porém, em contraponto aos primeiros álbuns, que traziam à banda um caráter singular, os dois últimos álbuns (Systematic Chaos e Black Clouds and Silver Linings), a meu ver (é só uma questão de opinião), não traziam o mesmo “brilho” de outrora. Não gostei do “rumo” musical que a banda tomou. Porém, como venho ressaltando insistentemente, é apenas uma questão de gosto estritamente pessoal.
Agora, que Mike Portnoy, o líder do Dream Theather, deixou a banda, apenas desejo que as coisas estabilizem-se. Espero que o Dream Theather encontre um baterista que traga novidades rítmicas á banda e que esta, possa nos oferecer um próximo álbum inspirado e concertos da mesma forma.
Quanto ao Portnoy, desejo-lhe sucesso, embora não sei se acompanharei seus próximos trabalhos. Melhor dizendo, acompanharei o Transatlantic, por motivos óbvios, considerando esta que vos escreve. Já o Avenged Sevenfold(não sei se ele tornará-se membro oficial), mesmo com o Mike Portnoy nas baquetas, continuarei não ouvindo, a banda não apresenta um rumo musical que aprecio tão pouco incita-me a conhecer a fundo sua música. Outros projetos, só o tempo dirá se gostarei...
O texto tomou rumos extremamente pessoais, escrevi instintivamente. Esse foi um caso especial. No próximo post, espero escrever algo mais impessoal (e com um pouco mais de qualidade). Para retratar-me, postarei um link para o download da discografia do Dream Theater, adicionado álbuns de projetos de seus integrantes.

Indicado por rockcyber.






terça-feira, 7 de setembro de 2010

Choros e Valsas do Pará, Sebastião Tapajós


Há aproximadamente dois anos atrás, adquiri um exemplar da revista ViolãoPRO. Estava começando a tocar violão (não que atualmente eu toque algo) e aquela revista parecia interessante. Continha nela uma entrevista com Sebastião Tapajós. Li a entrevista e não dei muita importância, visto que na época eu não possuía, digamos, uma abrangência em meu gosto musical. Estava numa fase na qual achava que o Rock era a sétima maravilha do mundo. Não que eu não goste de Rock, até gosto bastante e acho que isso foi bastante no processo de construção do meu gosto musical.
Voltando ao assunto, fiquei um bom tempo sem conhecer a música de Sebastião Tapajós. Entretanto, quando descobri Bacamarte, fiquei curiosa em relação à música Brasileira. Percebi (tardiamente, confesso) que havia músicos competentes no Brasil que não compunham “Mais do mesmo” (isto não foi um trocadilho nem uma referência ao álbum do Legião Urbana, que fique bem claro). A partir daí, fui descobrindo, pouco a pouco, ótimos músicos/compositores/bandas nacionais.
Então, um dia, voltando a folhear a revista, lembrei-me de Sebastião Tapajós. Ouvi o álbum “Choros e Valsas do Pará) e aquilo paralisou-me. Não sei quais são os critérios que meu cérebro utiliza para realizar essa seleção, mas algumas músicas realmente me tocam. Os timbres dos instrumentos e os arranjos utilizados no álbum parecem ter sido meticulosamente escolhidos para torna-lo especialmente bonito. Sebastião Tapajós tem um modo peculiar de composição e execução que imprime em suas peças musicais um “toque brasileiro”. Talvez seja por suas influências regionais e por sua vivências com ritmos folclóricos e brasileiros.
Sem dúvida, um álbum dotado de qualidade musical e essencialmente bonito.
Sebastião Tapajós é um violonista conceituado no exterior, pena que por aqui o seu trabalho não seja reconhecido por muitas pessoas...
O estilo de tocar de Sebastião Tapajós é vigoroso e incisivo, e o som que tira do instrumento é cheio e encorpado. Ele gosta de utilizar efeitos percussivos, variações de timbre (do som mais doce, tocando próximo à boca do instrumento, ao mais metálico, próximo ao cavalete do instrumento), sons harmônicos, repetição ritmada de acordes em ostinato e outros recursos.


Não é do álbum, mas é ótima da mesma forma...

domingo, 5 de setembro de 2010

Mestro, Hurtmold


Conheci Hurtmold ontem. Uma banda tupiniquim interessante. Obviamente, preciso de mais audições para ter uma opinião concreta. Porém, ouvi o álbum Mestro e gostei bastante. É difícil definir o som da banda, pois o mesmo agrega várias influências e ao mesmo tempo cria uma identidade própria.
Não posso falar dos outros álbuns, mas com base na audição do Mestro, posso dizer que o sexteto explora várias sonoridades e texturas e o resultado final é ótimo. As músicas são “instrumentais” em sua maioria, com exceção de “chuva negra” (a faixa que menos gostei do álbum).
É bom saber que ainda se faz boa música nesse país...


Ótima banda, vale a pena conhecer... Ouvirei os outros álbuns...

P.S.: Informação sem relevância: O nome da última faixa do álbum é "Música política para Maradona  cantar"... Muito engraçado!






() Sigur Rós


Não me recordo como me interessei por Sigur Rós ao certo. Apenas lembro-me que a existência de um álbum sem título, com músicas não tituladas da mesma forma e cantadas em um idioma que inexiste, me despertou uma curiosidade imensa.
Estranho foi o fato de que, quando ouvi o álbum pela primeira vez, não gostei. Achei “triste”, “estático”, “melancólico” demais. O ignorei por um bom tempo. Resolvi dar outra chance ao quarteto islandês. O Sigur Rós me conquistou com o álbum Takk, e então decidir ouvir mais atentamente o ().
O álbum fica melhor a cada audição. Apresenta uma beleza ímpar, dotada de sons atmosféricos em conjunto com suaves pianos, belos timbres orquestrações e os vocais angelicais de Jónsi.
O fato de as músicas serem cantadas em Vonleska(ou Hopelandic) e o som vocal adequar-se à melodia, sem necessariamente prender-se a palavras é no mínimo curioso. Gosto disso. Talvez isso soe um pouco purista ou radical, mas as letras não são o foco da música. O foco da música é a junção de melodia, harmonia e ritmo. Não estou desmerecendo a poesia, na verdade, acho-a belíssima. Mas música é música. Ás vezes, tenho a impressão de que a música é tratada apenas como “fundo” para outro fim, infelizmente. Essas canções, que para um ouvinte menos paciente pode não significar nada, para mim dizem mais do que se possuíssem letras fantásticas.
Um álbum dotado de emoção, beleza e sensibilidade como poucos. Se você não conhece a banda, sugiro que ouça o álbum e tire suas próprias conclusões.
  



J.S. Bach As Variações Goldberg

Passei a ouvir J. S. Bach desde que adquiri o DVD Living With the Past do Jethro Tull. Nele, há uma releitura de Bourée, executada pelo eloquente Ian Anderson e sua fantástica banda. Aquela “homenagem” do Jethro Tull ao célebre compositor Johann Sebastian Bach acentuou minha curiosidade em sua obra, até então desconhecida. Como não possuía (e não possuo), uma direção a tomar para conhecer sua obra (lê-se: sem indicações), fui ouvindo sua música aleatoriamente (e lentamente, admito). Em meio a concertos, fugas, peças para música de câmara e tantas outras formas musicais compostas por Bach, me deparei com esse conjunto de variações para cravo: As variações Goldberg.
A peça musical é de uma sensibilidade capaz de tocar o ouvinte mais impassível. É quase impossível tornar-se indiferente diante de tão bela obra. Ou admira-se a peça pelo conteúdo e carga emocional da mesma(como a que vos escreve) ou apenas a tem como mais uma composição chata...
Preferências à parte, não se pode negar a qualidade da obra. Depois da exposição da ária no começo da peça musical, surgem trinta variações seguidas pela repetição da ária. As Variações foram escritas, provavelmente, por volta de 1741 para o Conde Hermann Karl von Keyserling; foram tocadas para o conde por seu jovem e talentoso cravista Johann Gottlieb Goldberg, a quem elas foram, por fim, dedicadas.

Um trabalho belíssimo, vale a pena conferir(nem que seja por curiosidade)...










quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Octopus - Gentle Giant


Embora não esteja entre os “medalhões do rock progressivo”, o Gentle Giant é uma das maiores bandas do Progressivo inglês. O som único, quase que inclassificável (talvez por isso seja considerado progressivo), é uma mistura de rock, jazz, folk, blues, música barroca e erudita estruturado de forma particular.
Octopus é o quarto álbum da banda, o último que conta com Phil Shulman e o primeiro que tive o prazer de ouvir. Durante os poucos (quase) 35 minutos de duração do álbum, o ouvinte é envolto pela singularidade sonora do Gentle Giant, com sua variedade de timbres, texturas e nuances. O disco apresenta belíssimos trabalhos instrumentais e vocais. Os arranjos de todas as músicas são maravilhosos.
Em Knots, quarta faixa do álbum, Gentle Giant nos presenteia com um perfeito e complexo arranjo vocal e elaborado trabalho instrumental. Impressiona a sobreposição de vozes, um trabalho muito preciso. Surpreendeu-me o fato de eles tocarem ao vivo essa música! Sem falha alguma, com improvisações, impecavelmente (prova disso é o álbum ao vivo Playing the Fool, mas este é assunto para outro post).
The Boys in the Band é uma ótima peça instrumental, com arranjos de metais, guitarras e teclados empolgantes. Think of me with Kindness, de beleza ímpar, começa com sutis incursões de piano e vocal e vai crescendo, até chegar ao ápice com as frases de metais.
As outras músicas, The Advent of Panurge, Racounteur Troubador, A Cry for Everyone, Dog’s Life e River, cada uma a seu modo, também dão um show á parte.
Se você deseja conhecer o som dessa banda, Octopus é uma boa opção. Talvez não seja o melhor álbum da banda, mas com certeza é de uma qualidade imensa.

Faixas:
1. The Advent of Panurge (4:45)
2. Raconteur Troubadour (4:03)
3. A Cry For Everyone (4:06)
4. Knots (4:11)
5. The Boys In The Band (4:34)
6. Dog's Life (3:13)
7. Think Of Me With Kindness (3:31)
8. River (5:52)





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