Canções simples, curtas. Não há muitos timbres, não há várias texturas. Apenas violões (ou ukuleles) e a voz rouca e consistente do Vedder em grande parte do álbum. Poucos instrumentos, mas nenhum espaço vazio. As letras são belíssimas, os arranjos são cativantes. Introspectivo, sensível, bonito, instintivo, simples.
Deve ser pelo fato da voz do Eddie Vedder me acompanhar desde o final da minha infância nos mais variados momentos que tenho essa ligação com esse álbum. Essas canções são minha voz em determinados momentos. Ótimas amigas para àquelas horas nas quais se quer respirar, sentir um pouco à brisa, fugir das mentiras...
No filme, as canções encaixam-se nas cenas de modo a encher os olhos, ouvidos e coração. Por falar nisso, o filme é muito bonito, mas é assunto para outro post...
Minha canção preferida do álbum talvez seja Society, que não foi escrita pelo Eddie, mas a sua interpretação... Sou suspeita para falar! (fã de Pearl Jam) Acho que esta em especial reflete “meu estado de espírito” desses dias... "Oh, it’s a mystery to me /We have a greed with which we have agreed /And you think you have to want more than you need / Until you have it all you won’t be free/ Society, you're a crazy breed / Hope you're not lonely without me"...
P.S.: Já faz um tempo que não escrevo sobre algum disco aqui. A proposta (?) inicial do blog era estar voltado às resenhas musicais, mas as coisas tomaram vários rumos e ao mesmo tempo não tomaram rumo algum.
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